quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ADVOCACIA ARIANA – PARTE II (a missão)

(Interrompam os prazos, ou melhor, para não procrastinar os feitos, suspendamos, ao menos provisoriamente...)
E não que é a “advocacia ariana (parte I)” incomodou um bocado? Inflamados saíram os “tirinetes” da baixaria para trazer o debate (tão propalado que seria de alto nível) para tons sombrios e difamatórios contra este advogado que vos escreve. Ávidos por esconder aquilo que pregam começaram a “infernizar a internet” com notícias requentadas de uma suposta condenação contra a minha pessoa nos idos do século passado. Contaram até com o apoio do “equilibrado” (e mais novo ariano) Márcio Guedes, que preocupado com a minha suposta ascensão ao Conselho Federal, indaga se os advogados estariam bem representados pela minha humilde figura no mais alto escalão da advocacia. Será que o filho de um estivador e de uma empregada doméstica, um lavador de carros (quando adolescente), um “Nuca de Zebedeu” nas palavras do poeta nordestino Jessier Quirino, enfim um homem sem sobrenome mereceria tal fortuna? Deixo que os colegas decidam, mas não aceitarei vitupérios maldosos e vindos da indignidade de seres menores e sem caráter. Isso não!
Fiquei eu então me perguntando se estariam eles utilizando a tática nazista de Joseph Goebels, o marqueteiro do Terceiro Reich, que embalava a teoria da verdade e da mentira através da repetição falsa de um sem número de vezes até que o fato se tornasse “verdade-verdadeira”. Digo porque se fosse realmente eu um condenado, não teria um atestado da OAB/SP e da OAB/AL de ficha limpa, fosse eu um condenado não poderia ser candidato nas eleições de 2003 com o professor Marcos Mello – Presidente /Patriota – Vice, fosse eu um condenado não seria nas eleições de 2006 candidato ao Conselho Federal na chapa do Patriota (a convite deste), fosse eu um condenado como teria tomado posse após ter passado em primeiro lugar no concurso público federal para professor de Direito Penal e Processo Penal da Universidade Federal de Alagoas, fosse eu um condenado como ter sido aceito na Universidade Federal de Pernambuco em seu programa de doutorado, após lograr êxito em concurso público em primeiro lugar na linha de dogmática penal, fosse eu um condenado como ter sido aceito na Universidade de Pavia- Itália, em concurso público, em nível mundial, também logrando êxito em primeiro lugar na linha de Justiça Penal Internacional, fosse eu um condenado como a Polícia Federal renovou meu passaporte e o Consulado Italiano no Brasil me deu visto de permanência na Itália, fosse eu um condenado porque não impugnaram a minha candidatura ao Conselho Federal da OAB neste ano de 2009, fosse eu um condenado porque ainda não fui preso? Registro, desde já, que me encontro à disposição da polícia, justiça, Interpol, FBI, Scotland Yard e de todos os demais segmentos mundiais para assestarem contra mim um mandado de prisão por condenação. Sito meus endereços; Residencial: Rua José de Alencar, 551 – Farol – Maceió, Comercial: Rua Barão de Jaraguá, 221 – Jaraguá – Maceió. E quando estiver na Itália, eu pessoalmente passarei meu endereço ao blog “mais visitado” de Alagoas, quiçá do Brasil, O “REAGE ADVOGADO”, para que meu amigo Márcio Guedes se encarregue de guiar meus passos até na Itália (agora morra de inveja não, companheiro ! Uma dica: não pare de tomar os “remedinhos” que o Estado de Alagoas tão gentilmente lhe fornece e aprecie meu curriculum com moderação).
Bem, preocupa-me o tom do discurso difamatório e da campanha covarde, ainda que este fato correspondesse à verdade, o que não é o caso, parece que os arianos defensores do Estado Democrático de Direito, dos Direitos Humanos, dos Direitos Fundamentais, que querem ascender à OAB, perpetuam as penas e os fatos, pois se algo que tem mais de uma década, quase duas, ainda “voga” na mente maquiavélica de seus componentes, preocupa-me deveras o que eles farão com a nossa classe. Isso é estarrecedor. Onde estariam o equilíbrio, a serenidade, a imparcialidade (ou neutralidade) para julgar nossos companheiros, ou será que a OAB viraria um centro de fofocas e maledicências? Um advogado nunca poderia ser processado, pois para eles o processo já corresponderia a uma prévia condenação. Nicola Carulli, um grande penalista italiano já escrevia em 1967(editora JOVENE), que a estória do processo é a estória da defesa, mas parece que para eles, PARA QUÊ DEFESA? Eles são os paladinos da moralidade! Sempre virtuosos e corretos, retos e infalíveis, ENFIM, ARIANOS EM TODA A SUA PUREZA. Aprendi, e agora ensino, que as penas têm caráter pedagógico, precisam ter equilíbrio, proporcionalidade e função de reintegração social (parece-me que o Ventura, o Márcio e todos aqueles que estão embalando a sórdida campanha contra mim perderam esta aula), pois desafio a qualquer um apresentar uma única ação penal contra mim instaurada desde a minha chegada a terra das Alagoas. Agora, em doze anos que aqui estou só tenho feito trabalhar em prol da minha carreira, da minha família, dos meus alunos, da advocacia e da cidadania. E isso, “doutores de gabinete”, vocês nunca irão me tirar!
Bem, à provocação se estariam os advogados alagoanos bem representados por este que vos escreve em Brasília, convoco o testemunho de todos aqueles que trabalharam comigo no Conselho da OAB/AL nos anos de 2004 a 2009, e caso apresentem uma única queixa de meu trabalho, eu mesmo renuncio à minha candidatura este ano. Convoco testemunhos, para não dizer que estou sendo partidário, daqueles que hoje apóiam o lado contrário à nossa candidatura, tais como Cláudio Vieira, Julio Hoffman, o próprio Everaldo Patriota, pois não tenho medo de críticas, sou do embate dialético e democrático, ao contrário do meu amigo Ventura, que quando se sente atingido, ainda que de forma indireta, veste a carapuça e parte para a baixaria. “Meu querido” (permita-me o jargão, Omar!), você tem é que explicar porque não trabalhou nos últimos três anos em prol da advocacia arapiraquense, você tem que se explicar porque não apareceu a nenhuma reunião do Conselho da OAB (E NÃO MINTA PORQUE EU ESTAVA LÁ), você tem que apresentar serviço, agora ficar de “ti-ti-ti” com nossos colegas advogados, mandando e-mail difamatório, faça-me o favor, pensei que você fosse “mais grandinho”...
O que acho engraçado, para não dizer trágico, é que de uma hora para outra perdi todas as minhas virtudes e passei a ser vilão merecendo panfletos apócrifos, cartazes, faixas, bandinhas, e-mails, blogs, orkuts, etc (TODOS DE CONTEÚDO DIFAMATÓRIO). E tudo isso porque estou apoiando o Omar! E tudo isto porque defendi que deste lado somos todos advogados, e tudo isto porque me reservei o direito de continuar trabalhando em prol da advocacia pujante e firme em Alagoas e no Brasil. Saibam que aqui tem homem de caráter, filho de pessoas humildes, e por isso também humilde, permaneço forte nos meus sentimentos e na minha retidão de ser e sempre ser o espelho da alma de meus amados pais. Ah, sim, para os xenófobos, sou nordestino, pois eles (meus pais) são paraibanos retirantes do sertão que lutaram com dignidade na difícil São Paulo (até isso já que tive que ouvir, que eu era um forasteiro – e vejam – partindo daqueles que defendem os supra sumos dos direitos humanos – quanto preconceito, quanta vilania!).
Pois bem. Só gostaria de me despedir, dizendo que estou aqui pronto para o que der e vier, colocando meu nome à disposição e ao bom julgamento de meus pares, apoiando (agora mais do que nunca) Omar Coelho e a advocacia alagoana, estarei em todos os lugares que o tempo puder me permitir estar, pedindo votos, dialogando, debatendo e pronto para o embate democrático de mais uma eleição da nossa ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Tenham um excelente dia. Reflitam. Escolham. Dia 27 de novembro de 2009, no CLUBE DO ADVOGADO. CHAPA 1.


WELTON ROBERTO. Advogado Criminalista. Presidente Regional da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas, mestre em Direito Processual Penal pela UFAL, doutorando em Direito Processual Penal pela UFPE, pós-doutorando em Jurisprudência Penal Internacional pela Universidade de Pavia – Itália, professor assistente da UFAL (direito penal e processo penal), professor de Direito Processual do CESMAC. Conselheiro da seccional da OAB. ADVOGADO DECLARADAMENTE NÃO ARIANO. (e agora “muito amigo” do Márcio Guedes, rsrsrs)